Projeto de Pesquisa registrado no CNPq cujo objetivo é reunir pesquisadores latino-americanos, com metodologia interdisciplinar, por meio de pesquisas, seminários e publicações em Meio Ambiente, Cultura e Sociedade. Este projeto (2015-18) é coordenado pelo Prof. Dr. Dimas Floriani, responsável pela linha de Pesquisa em Epistemologia e Sociologia Ambiental do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR e inserido na Rede Internacional CASLA-CEPIAL Semeando Novos Rumos / Sembrando Nuevos Senderos (Coordenação Geral de Casa Latino-Americana - CASLA). Clique para acessar o projeto.


ESTAMOS INICIANDO UMA NOVA CAMINHADA EM 2019. Registramos novo projeto de pesquisa no CNPq (2019-2021), com o título de:
CONFLITOS DO SOCIOAMBIENTALISMO DESDE AS MARGENS: as intermitências do desenvolvimento e da democracia na América Latina.
Estamos associando ao projeto o(a)s doutorando(a)s da Linha de Epistemologia Ambiental do PPGMADE (UFPR).



sábado, 19 de agosto de 2017

Minuta de memória da reunião do Grupo de Pesquisa Epistemologia e Sociologia Ambiental,7 de junho de 2017. Elaboração: Prof. Dr. Thomaz Mendes Fo.


Presentes: Prof. Dimas Floriani, José Edmilson de Souza Lima, Ana Lizete Farias, Irma Bay, Nathalia Barreto, Zenilda Silva, Adriano Fabri, Pedro da Silva e José Thomaz. 1. Preliminares. Prof. Dimas deu início à reunião, informou sobre as ausências de Profª Maria do Rosário Knechtel e de Naziel de Oliveira.



Manifestações acerca do trabalho em desenvolvimento pelos doutorandos da Turma XII. 2.1 Prof. Dimas. Fez menção a dois documentos, referentes, um à Turma XI, outro à Turma XII, de doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR (PPGMADE). Considerou que a Linha de Pesquisa Epistemologias, Sabres, Práticas e Conflitos Socioambientais enfatiza bases teóricas que dão sustentação a subtemas e a temas de investigação das teses; que, a partir de ideias fortes e de eixos fortes, os doutorandos da Turma XII devem vincular seus temas de pesquisa com a fundamentação teórica; que esses doutorandos devem apresentar seus temas de pesquisa até o próximo mês de novembro; e que mestrandos também podem colaborar nesse processo. Disse da importância de não subestimar o esforço intelectual empreendido nos módulos.



Citou o intelectual alemão Friedrich Engels no contexto da consideração – ilustrativa da necessidade de recorrer a experiência quando a natureza daquilo que se pretende conhecer assim o exige ou sugere – de que, ao invés de tentar inferir o gosto de um pudim com base em sua cor, melhor é prová-lo; e concluiu que, em certos contextos de investigação, a prática é importante e deve dialogar com a teoria. Informou que uma disciplina obrigatória para a linha deve acontecer de 17 a 28 de outubro de 2017, e mencionou alguns temas, entre eles subalternidade na América Latina, e cartografia da subalternidade (este, relacionado a trabalho desenvolvido por doutorandos da Turma XI, que, no qual identificou imersão significativamente profunda em realidades).



Apresentou a questão da possibilidade, ou não, de conviver com a diferença. Mencionou a possibilidade de formação de grupos temáticos, e disse que gostaria que não houvesse desperdício de esforço. Propôs a formação de subgrupos em torno de uma temática mais ampla. E considerou que a sistemática de trabalho deve emergir dos próprios interesses. Considerou que os alunos podem, eventualmente, ter-se afastado de sua intenção inicial de pesquisa, e que, sendo esse o caso, eles precisam dizer isso. Citou o antropólogo, sociólogo e filósofo francês Edgar Morin, relacionando-o à ideia de que teorias são biodegradáveis; e concluiu que escolhas precisam ser renovadas quando é esse o caso. Comentou sobre texto produzido pela Turma XI. Fez menção a diversas epistemologias: ambientais, eurocêntricas, e do Sul, e a saber ou pretender estabelecer uma ponte de diálogo entre epistemologias, identificando-lhes significação nas teorias do pós‑desenvolvimento.



Citou o antropólogo colombiano Arturo Escobar e o pensamento socioambiental do engenheiro mexicano, doutor em economia do desenvolvimento e membro da Academia Mexicana de Ciências, Enrique Leff, identificando, nesse pensamento, autores pós-modernos como referência. Informou que o Prof. Leff pretende ser doutor honoris causa em Filosofia, com o desenvolvimento de tese sobre o pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger. Indagou sobre a possibilidade de conciliar os extremos de epistemologias do Ocidente e epistemologias do Extremo Ocidente, caracterizadas, estas últimas, por uma não ocidentalidade pura. Citou, também, o antropólogo, e membro da Academia Brasileira de Letras, Darcy Ribeiro, no particular em que este se refere a caboclos e a mestiços, e também o professor português, Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, Boaventura de Sousa Santos, no particular de sua referência a uma sociologia das ausências. Fez menção, também, a empoderamento democrático, e indagou sobre a possibilidade de pensar desde as margens do sistema hegemônico e experimentar alternatividades, e sobre como se pode vislumbrar temas desde a margem sistêmica: os novos movimentos migratórios, impacto de megaprojetos, população carcerária, cidade ilegal, populações indígenas etc., identificando-os como efeitos de mercado globalizado.



Disse que o capitalismo é muito mais perverso que o sistema econômico. Indagou sobre em que sistema se vive na atualidade, e sobre as consequências produzidas por esse sistema na subjetividade. Identificou, nos anos sessenta, um debate em torno de uma centralidade marxista, com repercussões no mercado de trabalho, e com produção de marginalidade e exclusão pelo sistema econômico. Citou o sociólogo peruano Aníbal Quijano, no contexto da descolonização do pensamento, em que reconheceu a possibilidade de destacar populações específicas. Considerou que, se a reflexão permanece em nível difuso, fica difícil amarrar temáticas. Renovou a manifestação no sentido de construir alguns subgrupos temáticos. Disse que gostaria de ouvir os demais, identificar interesses postos e, depois, construir subgrupos. Lembrou aos presentes que na próxima semana o doutorando chileno Ítalo Carrera fará uma exposição sobre subalternidade e alteridade, e deu alguma notícia sobre Ítalo. Informou que no próximo dia 5 de julho há previsão de apresentação dos mestrandos, e que há previsão de reunião também no próximo dia 12 de julho.



José Edmilson de Souza Lima. Fez menção a evento agendado para acontecer na Colômbia. Disse da possibilidade de realizar um rearranjo, buscando pensar como se vem trabalhando por episteme plural, particular em que mencionou a ideia de “mini‑racionalidades”, que creditou ao Prof. Boaventura de Sousa Santos, como se constituindo ou reconstituindo não a partir de apriorismos mas a partir das práticas, contaminadas pelas bases, com características singulares. Disse da motivação para pensar a ideia de um sujeito coletivo.

Citou o livro La Apuesta por la Vida: imaginación sociológica e imaginarios sociales de sustentabilidad en los territorios del Sur (México: Siglo XXI, 2014), de Enrique Leff, relacionando-o à ideia de um sujeito não na perspectiva hegemônica do sujeito autoconfiante mas do sujeito que irrompe a partir de movimentos sociais, pensando o sujeito desde as margens. Disse ser importante pensar o sujeito sempre em movimento, sujeito coletivo vivo. Pensar o processo de produção de conhecimento desde as margens. Considerou que existiria a documentação de um mapeamento dos conflitos, e fez menção a uma relação de conexão entre os desejos do doutorandos. No particular de pensar o conhecimento desde as margens, mencionou o doutorando Alexandre Hedlund, com destaque para os espaços marginais. Considerou importante identificar pontos frágeis no processo de construir mapas temáticos, e fazer diálogo entre os temas de interesse e os textos produzidos pela Turma anterior.



Adriano Fabri. Citou o Prof. Carlos Brandão e o geógrafo inglês e Membro da Academia Britânica David Harvey, no contexto da vulnerabilidade dos territórios e das populações atingidas, conforme se vê na prática. Fez-se menção aos temas racismo e injustiça ambiental, à não neutralidade das teorias, ao caráter de descolonização, com menção a Aníbal Quijano; à realidade brasileira com identificação, nela, de uma fase de neoliberalismo, seguida por uma de novo desenvolvimentismo (relacionada ao governo do Presidente Lula) e por uma de volta ao neoliberalismo; uma crítica ao desenvolvimento, e ao pós-desenvolvimentismo, relacionando, este último, a Arturo Escobar.



Ana Lizete Farias. Em conjunto com Nathalia Barreto, manifestou a opinião de que se deve tentar fazer algo mais prático; de que até o presente momento o trabalho tem sido muito teórico, e identificar, no problema, diferentes questões. Fez menção a brainstorming, e a “sentar, pensar, construir”. Prof. Dimas disse que os doutorandos devem apresentar os problemas. Ana Lizete disse perceber coisas ricas acontecendo no Brasil, que possibilitam compreender vários aspectos.



Nathalia Barreto. Disse não haver gostado do modo como a Turma XI apresentou um de seus trabalhos, que lhe pareceu, por assim dizer, com feição de recorte e colagem, no sentido de que lhe pareceu possível identificar partes individuais. Considerou-se que o texto deve ser publicável no conjunto. Disse que gostaria que fosse abordada a realidade brasileira, o Brasil. Que gostaria de escrever sobre como se traduz o modelo de desenvolvimento no Brasil, e nesse particular identificou: flexibilização da legislação, concessão de terras a estrangeiros, biodiversidade, não titulação de terras de comunidades tradicionais. Sugeriu que se adotasse um procedimento em que, em primeiro momento, se apresente o que vem acontecendo; em segundo, uma crítica; e em terceiro, alternatividades. Considerou importante trabalhar com elementos concretos; que o texto da Turma XII salta da crítica da dimensão espacial do capitalismo para a análise dos conflitos. Disse ter havido sugestão de dividir, em vez de por regiões, por tipo de conflito. E considerou importante refletir sobre o que precede os conflitos. Edmilson disse que esse era o objetivo.



Prof. Dimas disse que a atividade falhou ao não dispor de um modelo multicausal, embora os elementos centrais estejam presentes. Disse que a Profª Naína, que orientou o trabalho, tem visão fortemente econômica, e que na visão dele o capitalismo é bem mais amplo que a economia. Nathalia reiterou sua opinião de que é momento de pensar o Brasil. Prof. Dimas disse que distribuirá texto do economista chileno José Gabriel Palma, no qual critica o pensamento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), com referência a modelo coreano e com crítica a modelos populares ou populistas. Disse que defende o governo do Presidente Lula em comparação com governos conservadores; que o capitalismo não tem muito como sair de um esquema em que ideologias liberais tentam desenvolver modelos puros para a periferia; e que esse problema é maior que o Brasil, no sentido de que está presente, também, em outros países. Disse que Palma cita o naturalista inglês e membro da Royal Society Charles Darwin e o médico austríaco Sigmund Freud; e que seu texto poderia ser objeto de discussão.



Ana Lizete disse perceber um discurso ambiental panfletário, raso, e indagou sobre o que estaria por trás desse discurso. Prof. Dimas disse ser importante abrir a caixa-preta, mesmo se contra a vontade. Nathalia Barreto manifestou-se no sentido de perpassar questões da Turma XI. Prof. Dimas disse que um trabalho com mais densidade, com boa teoria, já é meio caminho andado, e pode antecipar temas novos. Disse da importância de centrar em alguns pontos, e que o doutorado é muito importante, talvez o momento de maior desafio intelectual, em que se projeta a subjetividade, embora não seja um trabalho definitivo, e que o doutorado orienta para áreas de conhecimento. Considerou que o mestrando se indaga se será capaz de fazer uma pesquisa, e que o doutorando deve indagar-se aonde sua pesquisa o leva. Considerou também que talvez não seja o caso de cada doutorando atuar, já, em seu tema.



Zenilda Silva. Mostrou-se preocupada com o tempo, e informou que a previsão de entrega do projeto de tese é para setembro próximo. Prof. Dimas disse que não se deve improvisar, e que se deve defender a autonomia das linhas; que os doutorandos não devem angustiar-se com o prazo, e devem dedicar-se a questões teóricas. Ana Lizete disse antever um bom exercício, pois que, a seu ver, instiga questionamento. Prof. Dimas ponderou que o conhecimento é como o amor: sofre-se mas tem-se prazer. Pedro fez breve comentário sobre masoquismo. Ana Lizete disse que a experiência dos alunos é muito subestimada; que os alunos têm diferentes visões de conflitos, e indagou sobre os autores cujas obras lhes possam servir de referência. Considerou que os alunos têm vivência, e que uma relevante questão é como sustentar essa experiência com bases teóricas. Zenilda disse concordar com a exposição feita por Nathalia; que a ideia de que as coisas foram apresentadas mas não aprofundadas; e que os alunos têm que sentir e ser verdadeiros em suas produções. Prof. Dimas disse que os doutorandos devem dialogar, selecionar teorias que sirvam para discutir o tema do doutorado. Zenilda disse que história de vida é importante, e que não concorda com os alunos serem obrigados a ler algo mas sem amadurecer a leitura.



Prof. Dimas considerou que há, ainda, dois anos para os doutorandos da Turma XII desenvolverem suas teses; e que, por enquanto, deve-se entender os contornos temáticos; e que, depois, cada aluno otimizará a utilização das leituras. Considerou que, no caso da Profª Maria do Rosário, que se interessa por educação ambiental, ele alargaria para o contexto de sistemas de práticas socioambientais. Disse que Profª Maria do Rosário critica a educação concebida como restrita à escola, a práticas didáticas; e que ele acha essa concepção pobre, pois considera que a educação é criativa. Leu mensagem recebida de Thomaz, e disse ver os interesses de pesquisa por este apresentados relacionados com subjetividades de atores, ética ambiental, ética vinculada a sujeitos e a resistência de atores que assumem posição de sujeito de ação e de sujeito de pensamento; e mesmo de interculturalidade, espaços democráticos. Considerou que, traduzindo em como vai ser feita a preparação para enfrentamento dos temas, existem temas de grande transitividade e temas de preferência, que são aqueles que chamam mais atenção a cada um dos doutorandos. E que uma identificação a ser feita refere-se aos grandes temas de amarração nos subgrupos. Considerou também a articulação dos temas, a serem tratados, por assim dizer, em feixes; que vários temas implicam a existência de sujeitos e, portanto, poderiam constituir uma subárea; e que há temas mais de caráter sistêmico, nucleados na abertura da ideia de caixa-preta do desenvolvimento.



Propôs retomar a ideia de desenvolvimento em Brandão ou em outros autores, identificar as lógicas nela presentes, e articular essas ideias com a existência de sujeitos históricos, que desenvolvem racionalidades, de resistência ou hegemônicas. E considerou que um procedimento assim exige criatividade para trabalhar e dialogar reconhecendo resistências e conflitos. Nathalia mencionou os temas desenvolvimento, sujeito, racionalidades em conflito, resistências e alternatividades. Prof. Dimas disse ser importante ser seletivo para garantir especificidades, e que contato com autores amplia a compreensão dos temas. Disse não ser antieconomicista, mas que vê limites na economia como veria em compreender a realidade só a partir da cultura. Edmilson fez pergunta a Nathalia e esta mencionou seleção de temas. Edmilson perguntou qual seria a grande categoria. Adriano mencionou desenvolvimento. Ana Lizete mencionou políticas ambientais. Prof. Dimas citou ecologia das práticas, e disse que mesmo os sujeitos de racionalidade weberianos identificam um sentido no mundo; um sistema de racionalidade.



Observou que na atualidade tudo é chamado de políticas públicas. Pedro disse que leis não são efetivadas, e que se culpa a falta de educação do povo. E perguntou se as ideias de desenvolvimento provêm de Celso Furtado, economista Membro da Academia Brasileira de Letras e agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Prof. Dimas fez menção a um texto do ecólogo social uruguaio Eduardo Gudynas, texto em que é desconstruída a ideia desenvolvimento; e disse haver um cardápio variado de teorias, inclusive entre as hegemônicas. Considerou que a Revolução Industrial, embora, em certo sentido, provenha das ideias do filósofo escocês Adam Smith, Membro da Royal Society of Arts, e do economista inglês David Ricardo, ganhou projeção com o problema do desenvolvimento na periferia. Indagou que elementos novos se oporão à razão metonímica de Boaventura de Sousa Santos. E considerou que os teóricos elaboram teorias a partir das práticas. Ana Lizete fez menção à Profª Cristina Teixeira, em um contexto relacionado ao ambientalista Chico Mendes, e a uma mudança de discurso motivada por uma compreensão de que aspectos ambientais são mais atrativos que aspectos sociais. Citou também Belo Monte. Prof. Dimas mencionou a tese da Drª Mara Monteiro, sobre Belo Monte. Prof. Dimas e Edmilson consideraram ser importante fazer exercício intelectual mas também aterrissar, chegar à prática.



Nathalia consultou a tese no celular e mencionou alguns itens nela presentes. Prof. Dimas citou o Prof. Paul Little, no particular em que ele descreve três tipos de conflito, e como manejar o conceito de território. Citou, também, o geógrafo Milton Santos, vencedor do Prêmio Valtrin Lud em 1994. E disse da importância de dar vida às teorias. Adriano perguntou sobre tempo. Prof. Dimas disse que os subgrupos terão a necessária autonomia. Nathalia perguntou quais serão os eixos. Prof. Dimas disse considerar um estruturante, a partir de desenvolvimento; sujeitos: quem, com que racionalidade; e conflitos culturais: que projetos culturais têm esses sujeitos; se abrigam injustiça ambiental. E, no contexto de epistemologia da margem, considerou incluir a ideia de território (urbano, rural). Pedro indagou sobre como se traduz o novo extrativismo no Brasil, e se este utiliza campo, empírico ou dados secundários. Ana Lizete fez também menção a prazo. Prof. Dimas concedeu palavra a Thomaz. Thomaz disse que está a disposição para colaborar com os alunos dentro dos temas de pesquisa pelos quais ele tem interesse. Disse também que, a seu ver, os doutorandos devem dedicar-se aos temas que sejam realmente importantes no contexto de elaboração de suas teses.


 Edmilson mencionou a dificuldade para obtenção de dados de pesquisa, e citou um episódio em que, no contexto da consecução de dados em uma comunidade, estiveram envolvidos um padre e um bailão. Pedro fez menção à personagem Amélie Poulin, protagonista do filme Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulin (diretor: Jean-Pierre Jeunex, 2001), destacando sua percepção sobre mentiras elaboradas pela personagem. Prof. Dimas reconheceu proximidade desses comportamentos com o da sedução. Fez nova menção à importância do texto de Gudynas, e disse também que as teorias feministas oferecem contribuição epistemológica importante. Edmilson falou uma vez mais sobre calendário. Prof. Dimas disse que seria adequado trazer, para o próximo dia 12 de julho, uma boa leitura, com localização de categorias centrais. Durante a reunião, Prof. Dimas registrou, na lousa, um conjunto de informações, dispostas em espaços delimitados e que, para tornar compatível com o recurso utilizado nesta memória (a palavra escrita, sem uso do recurso gráfico das linhas de delineamento de espaços e de conexão ou relação), recebem, aqui, números conforme a seguir apresentado. 1. Aspectos sistêmicos (estruturais). 1.1 Concepções de desenvolvimento, incluindo sustentabilidade (novo extrativismo). 1.2 Capitalismo (globalização/financeirização e seus efeitos periféricos). Que se relaciona com 2. Sujeitos ambientais históricos: 2.1 Conflitos: (in)justiça ambiental. 2.2 Subalternidades (diálogo de saberes). 2.3.1 Racionalidades (hegemonia; resistências e alternatividades). 2.3.2 interculturalidade (subjetividades). Que se relaciona com 3. Sistema de práticas. Registrou, ainda na lousa, no que se refere ao item 1, alguns autores de referência: os já citados Harvey, Palma, Gudynas (este com destaque), e, ainda, o economista norte-americano Joseph Stiglitz (laureado, em 2001, ele e os também economistas e norte-americanos George Arthur Akerlof e Michael Spence, com o Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, “por sua análise de mercados em condição assimétrica”) e o esloveno, nascido na Iugoslávia,Slavoj Žižek.

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