Presentes: Prof. Dimas
Floriani, Profª Lucia Helena de Oliveira Cunha, Profª Maria do Rosário
Knechtel, Ana Lizete Farias, Nathalia Barreto, Renata Giacometti, Zenilda
Silva, Abdala Sánchez, Adriano Fabri, David Fadul, Naziel de Oliveira, Pedro da
Silva e José Thomaz.
Manifestações. Prof. Dimas
disse que algumas pessoas apresentaram justificativa de ausência. Informou
haver encaminhado, pela manhã, duas referências: uma entrevista e um texto
sobre decrescimento. Adriano chegou. Prof. Dimas propôs fazer
leitura e discussão dos textos. Profª Maria do Rosário disse que aprova. Prof.
Dimas propôs que cada doutorando se organizasse dentro de temáticas sugeridas,
e que dialogassem com seus temas de pesquisa de tese. Disse ser importante
buscar fórmula pragmática e objetiva, e que grupos temáticos dão autonomia à atividade.
Que os subgrupos devem montar súmula, como antessala a um texto maior, para
relatório final e ou livro, atendendo, assim, a interesses de pesquisa
individuais, estabelecendo-se, assim, trabalho sinérgico. Propôs discussão
sobre desenvolvimento a partir da ideia histórica, hegemônica, contrapondo-se a
críticas e contemplando o contexto latino-americano. Fez menção a temas como
sustentabilidade e racionalidade, e propôs escolher dois ou três textos
centrais e, a partir deles, aprofundar e derivar texto para o relatório final e
ou para um livro. Naziel chegou. Prof. Dimas fez menção a interfaces entre
grandes eixos da dinâmica sistêmica do capitalismo. Considerou que, antes, o
caráter do capitalismo foi discutido, no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente
e Desenvolvimento (MADE), a partir de textos do Prof. Carlos Brandão, da
Universidade Estadual de Campinas, e do geógrafo inglês David Harvey, Membro da
Academia Britânica. Fez menção, também, ao Prof. Juarez Guimarães, da
Universidade Federal de Minas Gerais, no contexto da discussão de uma crise das
democracias, à necessidade de outras lógicas para regimes políticos, e à
atualidade brasileira. Considerou que a história tem sujeitos articulados a
sistemas de práticas, ecologias das práticas, dimensões de materialidade,
sistemas de práticas, cultura, imaginários, sistemas de valores, resistências
políticas e diálogos de saberes, na qualidade de palavras-chave e ou de
categorias de análise. E fez menção ao questionamento da ideia de
desenvolvimento, com referência a centralidade e a periferia do
desenvolvimento.
Profª Maria do Rosário perguntou se se trata de contextualização em
nível mais amplo ou circunscrito à América Latina. Prof. Dimas respondeu que se
refere ao plano macro, abstrato, mas que possibilita localização. Fez
referência a sujeitos e a suas dimensões localizadas, e a dimensões
interculturais de subalternidades, de tipologias, e que remetem a
subjetividades ou racionalidades, resistências. E indagou sobre a capacidade de
construção de práticas políticas. Sobre identidades e culturas, fez menção a
possível contribuição de Profª Lucia Helena, e sobre interculturalidade, à da
Profª Maria do Rosário. Fez referência a materialidade e a imaterialidade, a
usos e apropriações da natureza mediados por tecnologias e que são
influenciados pelo imaginário. Identificou movimentos dedutivo e indutivo, e
disse da importância de indagar sobre processos estruturais de organização do
capitalismo, com críticas a modelos dominantes, citando, como um dos exemplos,
as chamadas epistemologias do Sul. Informou que o Prof. Edmilson apresentara
quatro sugestões.
Ana Lizete fez menção a trabalho sobre educação, e disse que, a seu ver,
não seria o caso de apresentá-lo em seminário. Destacou a importância, a seu
ver, de centrar a investigação no Brasil. Disse estar a ler Em Defesa das
Causas Perdidas (São Paulo: Boitempo, 2011), do sociólogo esloveno Slavoj Žižek
(originalmente publicado em língua inglesa: Londres e Nova Iorque: Verso,
2008). Fez menção a como evoluíram, no tempo, as políticas ambientais, que
considera alijada de vários processos. Fez menção ao Prof. Eduardo Faganini, da
Universidade Estadual de Campinas, no particular, segundo ela, de que se
encerrou um ciclo de decadência social. Considerou, ainda, ser importante
identificar como se fez, como está, e para onde vai o ambientalismo, que, em
sua visão, coopera, hoje, com empresas. Falou-se sobre uma mudança de papel do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ana Lizete disse
achar que o Brasil não tem plano de desenvolvimento. Profª Lucia Helena indagou
sobre a referência ao BNDES. Ana Lizete disse que o referido banco deveria ser
fomentador do desenvolvimento, mas que, nos últimos anos, financiou
frigoríficos, e manifestou preocupação no sentido do desmatamento da Amazônia.
Profª Maria do Rosário disse que, a seu ver, deveria ser considerado, também, o
Programa de Aceleração do Crescimento, e mencionou, nesse particular,
construção de pontes. Ana Lizete disse que, a seu ver, o aspecto social tem
estado desvinculado do ambiental. Prof. Dimas disse faltar uma visão mais
crítica do Estado, e que há necessidade de um distanciamento crítico. Disse que
os Presidentes Lula e Dilma falavam em quarenta bilhões de reais, e que o atual
governo fala em crise. Ana Lizete, fazendo referência a um estudo, identificou
decréscimo na aplicação de recursos.
Profª Lucia Helena fez menção à
Presidente Dilma como desenvolvimentista, e a que a Senadora Marina Silva teria
deixado o Partido dos Trabalhadores (PT) em razão de seu posicionamento sobre o
Código Florestal. Ana Lizete identificou desconstrução referente à política
indígena. Prof. Dimas disse identificar diferença entre o projeto do PT e
outros, e fez menção a como convivem com a centralidade do projeto capitalista,
destacando que os governos dos Presidentes Lula e Dilma incentivaram o
agronegócio. Fez menção ainda à obra A Ética Protestante e o “Espírito” do
Capitalismo (São Paulo: Companhia das Letras, 2004), do sociólogo alemão
Max Weber (originalmente publicada em língua alemã, em duas partes, em 1904 e
1905, no periódico Archiv für Sozialwiβenschaft und Sozialpolitik), com
referência aos modelos inglês, suíço e de parte da Alemanha, e ponderou
existirem tipos de capitalismo que não se centram no indivíduo. Disse que o
sociólogo Florestan Fernandes dissera não haver havido, no Brasil, burguesia
capaz de fazer revolução, e que o Estado brasileiro assumira essa função.
Profª Lucia Helena mencionou o antropólogo e Membro da Academia
Brasileira de Letras Darcy Ribeiro, no particular em que a burguesia jamais
fora estabelecida no Brasil, e que reflexos disso são visíveis, atualmente, nas
relações entre patrões e empregados. Acrescentou que a formação histórica do
Brasil pesa nesse sentido, com estranhamento, segundo ela, em que empregadas
domésticas viajem de avião. Ana Lizete fez menção ao que chamou de colapso do
Estado do Rio de Janeiro. Prof. Dimas fez uma analogia entre a cidade de Alepo
(Síria) e a cidade do Rio de Janeiro, no particular em que, segundo ele, parte
de ambas seriam funcionais, e as respectivas partes complementares não o
seriam. Profª Maria do Rosário indagou sobre onde está um capital consumido.
Prof. Dimas fez menção a a cidade do Rio de Janeiro haver sido Capital Federal,
e a que o Estado do Rio de Janeiro perdera considerável quantidade de repasses
de recursos federais. E disse que não conhecemos o Brasil. Profª Lucia Helena
citou a canção Querelas do Brasil (Rio de Janeiro: Polygram do Brasil,
1978), de Maurício Tapajós e Aldir Blanc, interpretada por Elis Regina. Prof.
Dimas disse ser importante identificarmos como nós percebemos o Brasil. Profª
Lucia Helena reconheceu importância nas representações, e indagou como o PT não
conhece essa dimensão do imaginário.
Prof. Dimas disse ser importante identificar quem fala a partir de quem,
e de quem fala. Reconheceu que práticas religiosas são instrumentos poderosos,
que chegam ao povo enquanto outros não o fazem. Considerou que o PT
desenvolveu-se a partir de uma pequena elite, que identificou com sindicatos e
com outros pequenos grupos, e fez a ressalva de que o Presidente Lula conseguiu
dirigir‑se eficazmente ao povo brasileiro, e que essa habilidade é inata.
Identificou, no Brasil, cultura cívica no sentido de que o Estado deve prover.
E expressou a convicção de que, algumas vezes, os meios de comunicação induzem
resposta aos entrevistados. Relacionou ao Prof. Juarez Guimarães uma ideia de
golpe parlamentar, com trezentas pessoas mandando no Brasil. Ana Lizete citou o
jornalista Leonardo Sakamoto como denunciante de algumas situações. Prof. Dimas
disse haver dinâmica social e reforço de práticas. Fez menção a reforma
política com voto distrital, e disse que os meios de comunicação são tão
golpistas quanto o parlamento. Identificou, como desafio teórico, que os
manuais dos séculos XIX e XX não explicam o Brasil. Profª Lucia Helena fez
menção a O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil (São Paulo:
Companhia das Letras, 1995), de Darcy Ribeiro. Prof. Dimas fez menção ao livro Le
Destin du Brésil (Gembloux: Duculot, 1973), do padre belga Michel
Schooyans. Disse que Padre Michel acreditava que, no século XXI, Brasil e China
seriam reconhecidos como importantes potências mundiais, e que o referido padre
teria sido influenciado pelo lema “Brasil: ame-o ou deixe-o.”. Fez ainda menção
ao sistema belga de avaliação acadêmica que, na época em que ele, Prof. Dimas,
cursava o mestrado, ainda mantinha realização de prova oral, e comentou,
brevemente, sobre seu desempenho na realização de tais provas. . Ana Lizete consultou colegas sobre a oficina
no MADE. Adriano fez manifestação nesse sentido, e Prof. Dimas acrescentou
explicação sobre isso.
Ana Lizete fez menção a intenção de contemplar desenvolvimento no
Brasil. Prof. Dimas disse que isso será possível no subgrupo formado por ela,
Ana Lizete, e Nathalia. Adriano disse estar interessado mais em reflexão
crítica sobre o pós-desenvolvimento, com intuito de, depois, estudar um
contexto local. Prof. Dimas perguntou sobre mais alguma manifestação nesse
sentido. Zenilda informou estar interessada em estudar conflito entre natureza
e sociedade, e que quer trabalhar com líderes comunitários, e com práticas.
Disse estar a ler O Enigma do Capital: e as crises do capitalismo (São
Paulo: Boitempo, 2011), de David Harvey (originalmente publicado em língua
inglesa: Londres: Profile Books, 2010). Prof. Dimas considerou ser possível
focar no Brasil com temas específicos. Profª Lucia Helena advertiu para não se
recair no mecanicismo nem no automatismo, e fez breve brincadeira relacionando
Sociologia e Antropologia. Ana Lizete disse ser importante incluir o movimento
ambientalista, setor financeiro e papel do Estado. Naziel disse que o enfoque
no Brasil poderia ficar com Ana Lizete e com Nathalia. Prof. Dimas fez
referência a outros tópicos mais específicos, concluindo que as teorias
contestadoras do desenvolvimento emergem a partir de práticas políticas.
Naziel fez menção a pequenas centrais hidrelétricas, e a tentativas, ou
posturas, de manutenção de status quo. Prof. Dimas fez menção aos anos
oitenta, e citou o ambientalista Chico Mendes. Profª Lucia Helena disse que
Chico Mendes deu causa ao primeiro movimento socioambiental no mundo, que
diferiu, por exemplo, das manifestações antinucleares. Prof. Dimas citou o
Prof. Eduardo Viola, da Universidade de Brasília. Profª Maria do Rosário
informou sobre o falecimento da pedagoga uruguaia Nana Mininni Medina, pioneira
em educação ambiental no Brasil. Prof. Dimas lembrou que a Profª Nana
organizara legislação ambiental brasileira, à época do governo do Presidente
Fernando Henrique Cardoso. E considerou que o Prof. Viola realizara uma bela
sistematização do movimento ambientalista, e indagou sobre contramovimentos que
modelaram atores. Reconheceu influência do Estado, no sentido de absorver
intelectuais em seus quadros. Citou, em particular, o ambientalista João Paulo
Capobianco. Ana Lizete citou a ambientalista Miriam Prochnow. Prof. Dimas fez
menção a militantes do PT da fase que identificou como “heroica”, considerando
que, depois, o partido se institucionalizou. E citou, ainda, o ambientalista
Fábio Feldmann. Ana Lizete citou a política Marina Silva. Prof. Dimas disse que
pode ser feita uma leitura de classe, e citou o economista italiano Paolo Sylos
Labini, em particular seu Ensaio Sobre as Classes Sociais (Rio de
Janeiro: Zahar, 1983; originalmente publicado em língua italiana: Roma, Bari:
Laterza, 1974), e comentou, no contexto dessa obra, que a classe média comanda
o povo e submete-se ao capital. Disse que acredita em movimentos sociais, mas
sem mistificá-los. Mencionou o caso de uma estudante goiana que se teria
identificado com a doutrina do líder chinês Mao Tsé-Tung e que, em
consequência, teria, durante um período de sua vida, mudado substancialmente
seu modo de interagir no mundo.
Profª Lucia Helena considerou que a inserção em uma classe social não é
opção. Pedro considerou que a ambientalista Marina Silva não era originaria da
classe média e assumiu condição de classe média. Prof. Dimas disse que Marina
não deixou de ser evangélica. Profª Lucia Helena disse que Marina era católica,
filha de seringueiro; que Marina trabalhara como empregada doméstica; que
Marina fora sua aluna e ingressara em um partido comunista; que o PT abrigava
várias tendências, inclusive ocultando partido ou organização comunista. Ana
Lizete disse ver em Marina firmeza, integridade e simplicidade. Profª Lucia
Helena fez menção a pensar como se dá a migração de católico a evangélico.
Prof. Dimas disse que por trás de todo santo há um grande perverso, frase que
atribuiu ao médico austríaco, Membro estrangeiro da Royal Society, Sigmund
Freud. Profª Lucia Helena disse haver recebido convite para ir, com a Profª
Sigrid Andersen, a evento em hotel de Curitiba, no qual Marina Silva estaria
presente. Nathalia chegou. Profª Lucia Helena disse que as pessoas se levantam
em consideração a Marina Silva. Davi despediu-se de Prof. Dimas e ausentou-se.
Profª Lucia Helena disse que acha que Marina almeja conseguir votos de
conservadores. Pedro considerou a possibilidade de Marina não haver simpatizado
com a escolha da então ministra Dilma Rousseff para sucessão do Presidente
Lula. Prof. Dimas fez menção a expressões de contradições no Estado, e comentou
brevemente sobre diferenças que identifica entre os governos do Presidente Lula
e outros. Naziel disse pretender trabalhar com ecoformação, que acha necessário
abrir o trabalho no sentido de que não se fique só no recorte temático do
Brasil. Prof. Dimas fez menção a prática desenvolvimentista com elementos para
localizar e perceber o processo histórico do desenvolvimento.
Profª Maria do Rosário perguntou se estão incluídas a educação e a
interculturalidade. Prof. Dimas respondeu que sim. Profª Maria do Rosário
comentou que, em certa época, parecia que a educação ambiental se desenvolveria
de modo significativo e adequado, mas que, a partir de outra época, parece que
não mais prosperou. Prof. Dimas fez menção ao intelectual e revolucionário
ucraniano Leon Trótski, ao mês termidor, do antigo calendário francês, e à
importância de centrar nos eixos. Considerou que a educação ambiental se
escolarizou; que ela tem que chegar aos atores e agentes sociais; e que a
prática social da escola é ideológica, doutrinária. Profª Maria do Rosário
disse ser necessário um compromisso maior com o entorno. Zenilda e Naziel
manifestaram-se no sentido de desenvolver perspectivas de práticas. Prof. Dimas
fez menção à fase atual das atividades dos doutorandos e a futuras derivações
(teses), e considerou que, em primeiro momento, importam, em particular, bases
epistêmicas. Profª Maria do Rosário comentou haver poucas publicações sobre
educação ambiental no MADE, apesar do pioneirismo do programa na formação com
enfoque nessa área, e que sente falta de doutores em educação ambiental
publicando. Prof. Dimas disse ser importante cuidar com a banalização dos usos
da teoria. Ana Lizete avaliou que o excesso de aulas foi prejudicial, e que,
para ela, educação ambiental é lúdica.
Zenilda disse da importância de defender a educação ambiental também na
escola. Disse que sensibilização advém de conhecimento prévio, e que se
preocupa com questões ambientais a partir de sua área de formação, a Biologia.
Renata lembrou de atividades lúdicas por ela vividas nos quatro primeiros anos
do ensino fundamental (ou equivalente). Prof. Dimas fez menção à precarização
do ensino e da educação. Pedro mencionou uma estratégia que identificou como citymarketing,
e contextualizou-a na Curitiba dos anos noventa. Prof. Dimas disse ser
importante tentar situar-se na proposta do grupo. Renata fez menção a
subalternidades e a hegemonias. Prof. Dimas considerou que a Sociologia
comporta abordagem mais disciplinar que a praticada, em regra, no MADE, e que,
possivelmente, depois haverá uma definição da pesquisa. E opinou que pesquisa
não pode ser fechada. Disse sobre disponibilizar ao grupo texto em coautoria
com Adriano. Profª Lucia Helena mostrou-se interessada pelo trabalho
desenvolvido por Prof. Dimas e Adriano. Prof. Dimas disse que indicará alguns
textos para leitura. Prof. Dimas e Adriano dialogaram sobre o texto produzido
em coautoria. Profª Lucia Helena disse ser importante entender teorias do
desenvolvimento para conceber pós-desenvolvimento.
Prof. Dimas propôs reuniões para os próximos dias 9 e 30 de agosto.
Nathalia indagou sobre como abordar tema complexo. Profª Lucia Helena sugeriu
leitura de Ideologia do Desenvolvimento: Brasil JK JQ (São Paulo: Paz e
Terra, 1978), de Miriam Limoeiro Cardoso. Nathalia fez menção a foco
socioambiental, com breve relato sobre o trabalho até então desenvolvido. Prof.
Dimas disse ser importante focar em práticas e concepções dos agentes frente o
desenvolvimento, com destaque para o Estado, e que temas subalternos também
devem ser contemplados. Profª Lucia Helena despediu-se e ausentou-se. Nathalia
fez menção a projeto de tese. Prof. Dimas disse ser necessário observar
calendário, e à perspectiva de conclusão de trabalho coletivo até o próximo mês
de setembro e os projetos individuais de tese até o próximo mês de dezembro.
Disse que cada grupo deve produzir um texto para seu seminário, e ser
importante pensar o trabalho comum junto ao interesse de pesquisa de cada um; e
que existe possibilidade de publicação de livro em 2018. Nathalia comentou
sobre localização de textos específicos. Prof. Dimas sugeriu localizá-los em
publicações da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e
Sociedade (ANPPAS), e fez referência a Grupos de Trabalho em evento dessa
Associação. Ana Lizete citou o livro Capitalismo e Colapso Ambiental
(São Paulo: Saraiva, 2015), do Prof. Luiz Marques (Universidade Estadual de
Campinas).
Adriano citou a filósofa belga Isabelle Stengers, e
Prof. Dimas citou, dessa autora, o livro La Vierge et le Neutrino: les
scientifiques dans la tourmente (Paris: Les Empêcheurs de penser en round,
Seuil, 2006). Thomaz informou
ser esta a última reunião do Grupo de Pesquisa em que pretende estar presente,
e que, portanto, a partir da próxima, a função de registro de informações
referentes às reuniões precisa ficar com outra pessoa. Disse que, a seu ver, a
dedicação a uma atividade de pesquisa junto ao departamento em que é lotado na
UFPR requererá como que uma imersão no tema, que contempla Economia, ética,
dignidade humana e sustentabilidade ambiental, com vistas a publicação de um
livro. Prof. Dimas perguntou se, então, caberia informar à Coordenadora do MADE
sobre esta decisão. Thomaz disse que, no momento, estava a comunicar que não
mais participaria das reuniões do Grupo de Pesquisa e que não mais elaboraria
registro de informações referentes a reuniões do Grupo; e que, no que se refere
a sua situação junto ao MADE, entende ser importante respeitar a identidade do
programa, pois reconhece que, no contexto das ciências do comportamento, isso é
necessário. Agradeceu pelo convite recebido para integrar o Grupo, que, a seu
ver, tem importância em especial por reconhecer que a participação em Grupo de
Pesquisa registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) oficializa, no Brasil, a condição de pesquisador. Disse
também estar disponível, no Centro Politécnico da UFPR, para dialogar,
academicamente, sobre temas acadêmicos pelos quais tem interesse: teorias da
justiça, ética ou virtudes cívicas, e processos de escolha coletiva. Prof.
Dimas agradeceu pela colaboração com o Grupo.